Brasileiros apostam na culinária e conquistam Dublin

 In Blog
1

O sonho de fazer intercâmbio mexe com a cabeça de milhares de pessoas ao redor do mundo. A experiência de viver por conta própria, em um país com língua e costumes diferentes, muitas vezes faz com que os intercambistas descubram e desenvolvam habilidades até então desconhecidas.

Foi o que aconteceu com o analista contábil Luís Paulino. Em Dublin há mais de um ano e meio, o paulista tornou-se conhecido na comunidade brasileira como o Lulu, do “Churros do Lulu”.

churros-horzSeus produtos são reconhecidos como os melhores da cidade e variam de churros tradicionais, com cobertura de doce de leite e nutella, até versões mais elaboradas, acompanhadas de morangos ou chocolates. Há também mini-churros, ideais para confraternizações, rodízio de churros e bolo de churros. “Não tinha ideia de empreender aqui em Dublin.

Vim apenas estudar e trabalhar, mas surgiu a oportunidade de assumir o negócio e aceitei prontamente”, explica Luís. Segundo ele, a experiência tem sido gratificante. “Vim por causa de uma amiga que morava aqui. Ela me fez o convite e eu estava com um dinheiro de uma rescisão. Rapidamente tomei a decisão, paguei o curso e hoje estou aqui”, detalha.

Flávio Silvério, arquiteto, também apostou na culinária e hoje colhe bons frutos. Ele criou o “Pede pro Português delivery” após ouvir elogios dos flatmates em relação à aparência e sabor dos seus pratos. “As pessoas vêm para Dublin, vivem apenas de junkie food e acabam prejudicando a saúde. Resolvi criar uma opção acessível para estudantes e público em geral. Uma opção saudável, que não precisasse de óleo pra nada”, detalha. Para isso, Flávio investiu em uma Airfryer, fritadeira que utiliza usa ar quente para preparar as receitas e garantir o sabor que conquistou admiradores no Brasil e na Irlanda. O cardápio tem preços que variam entre €4,50 e €5,50 e inclui desde frango à parmegiana até salmão e porções de kibe.

pede pro portugues-horzDurante sua jornada, Flávio já coleciona fatos inusitados. “Moro em cima de um típico pub irlandês e eles não têm cozinha, então eles encomendam comida comigo. São grandes amigos irlandeses. Certa vez, fiz arroz e feijão à moda brasileira. Um deles olhou e perguntou ‘Mas que feijão é esse?’. Respondi ‘experimenta e depois me fala’. Ele disse, dando risada, que se não gostasse iria jogar de volta na minha janela. Quando subi as escadas e coloquei o primeiro pé no meu apartamento, ele me ligou e falou ‘traz mais três pratos pra mais três clientes? Que feijão delicioso!’”, conta Flávio, que tem trabalhado de domingo a domingo para dar conta de todos os pedidos. “Sei que a jornada será grande, mas você só chegará lá em cima se tentar”, reflete.

E você, conhece alguém que se daria bem em Dublin? Compartilhe este artigo com aquele seu amigo mestre-cuca. : )

Quer vir para Dublin? Envie-nos um email: [email protected]

Contact Us

We're not around right now. But you can send us an email and we'll get back to you, asap.

Not readable? Change text. captcha txt

Start typing and press Enter to search