O programa de bolsas SEDA Dream ofereceu a oportunidade de intercâmbio para 10 pessoas, e uma delas era Eric de Oliveira de Lima, de 29 anos. Ele compartilhou com a gente sua experiência na Irlanda com a SEDA College, e conta como foi trabalhar na sua área fora do Brasil. Confira!
Eric chegou em Dublin em maio e permaneceu até dezembro de 2018, e desde o início já percebeu avanço no seu nível de inglês por estar imerso na cultura local. “Tive a oportunidade de praticar e enriquecer constantemente meu inglês, fosse em casa, na sala de aula, no trabalho, no dia a dia em geral”, reforça.
Trabalho na sua área na Irlanda
Além melhorar seu inglês, Eric também teve ótimas experiências profissionais. Com sua bagagem como Gerente de Hospitalidade no Brasil, ele foi convidado a participar de um programa de estágio e em menos de um mês foi efetivado no cargo de Customer Service em uma empresa de hospitalidade em Dublin.
No trabalho, ele colocou em prática todos os seus conhecimentos e aprendeu novos métodos de atuação. “Eu consegui ter contato direto com clientes nativos do inglês, pois eu fazia a recepção, reservas, respondia ligações, entre outras funções”, conta.
A chance de ter atuado na sua área em outro país com certeza foi algo muito importante na carreira pessoal e profissional de Eric. Agora, ele tem uma referência de certificação internacional, uma bagagem cultural, social e profissional de um país diferente.
“Ter atuado na minha área num outro país é algo de suma importância. Posso citar em meu currículo que vivi em outro país e pude me aprimorar no inglês numa escola de referência através da imersão”, afirma.
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Viagens
Após o término das aulas de inglês, o intercambista aproveitou para viajar e conheceu 12 países durante 2 meses. Os lugares mais marcantes foram a Polônia e Israel, onde se surpreendeu de forma positiva com a tecnologia, estrutura, história e cultura.
“É difícil imaginar, segundo a nossa mídia, que Israel seja um país tão acolhedor e com um avanço tão grande que começa desde o aeroporto; enquanto que é contraditório ouvir que a Polônia não é tão bem visada e com um dos menores salários da Europa, mas que tem uma qualidade de vida excelente, com um país completamente estruturado. Israel por sua vez guarda uma joia religiosa, e a Polônia, o Holocausto. Jamais esquecerei essas experiências”, relembra.
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Aprendizados e a vida após o intercâmbio
Sobre os aprendizados do intercâmbio, ele relembra que começaram já no pré-embarque, onde você começa a se envolver com vários aspectos necessários para viajar e depois para se acomodar no país.
Além disso, afirma que todos os detalhes da nova rotina são aprendizados, como o idioma, a culinária e a vivência com pessoas de outras nacionalidades. Para ele, o intercâmbio faz ver a vida de uma nova maneira e vale muito a pena.
“O intercâmbio traz uma sensação de amplitude, de dominação sobre coisas que em determinado momento podem parecer difíceis de alcançar. Você aprende a simplicidade da transição entre continentes, entre os povos e começa a perceber que não é apenas uma viagem para um outro país e uma moradia durante alguns meses, é como se você tivesse desbravando o mundo e tudo depende apenas da sua disposição e força de vontade”, afirma.
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