Estudantes estrangeiros representam mais da metade da retirada de vistos de residência na Irlanda

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Boas novas para quem pretende vir estudar na Ilha Esmeralda (a ponto de se apaixonar e viver por aqui). Uma matéria publicada pelo The Times na última semana, diz que de 2015 pra cá, mais da metade dos vistos de residência emitidos na Irlanda foram para estudantes estrangeiros – de longe, a maior porcentagem em qualquer país da União Europeia.

No total, foram 38.433 autorizações de residência emitidos em 2015 na Irlanda, sendo que desses, 22.057 (57%) foram emitidos para aqueles que chegaram por motivos educacionais, onde a maioria deles estudavam inglês em escolas de idiomas, esses dados foram publicados pelo serviço de estatística Eurostat.

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Outro número muito curioso dessa pesquisa é de que dessas 22.057 autorizações, 10.955 foram para brasileiros (mais de um quarto do total). Os indianos foram o segundo maior grupo, com 2.883, e os americanos em terceiro lugar com 2.690 (como não necessitam de nenhum visto especial, os cidadãos da EU não estão sendo considerados nessa lista).

Enquanto o Reino Unido recentemente anunciou novas restrições para a entrada de estudantes estrangeiros, a Irlanda e a maioria dos outros países europeus estão tentando os atrair cada vez mais.

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Hoje estudantes não europeus representam menos de 10% da população estudantil da Irlanda, e o governo espera aumentar esse número para 15% até 2020. A Enterprise Ireland estima que atualmente, a comunidade estudantil no país movimenta cerca de 1 bilhão de euros da economia local.

Sheila Power, diretora do Conselho Irlandês de Estudantes Internacionais diz que apesar do grande número de residentes, os estudantes vem a Irlanda com o intuito de estudar “O processo é certamente mais rigoroso. Mas isso não quer dizer que tenha aumentado completamente. Tenho certeza que ainda irão aproveitar os benefícios de estudarem pelo tempo que puderem”.

Ela ainda completa falando que o governo, as universidades, escolas de IT e idiomas estavam se “internacionalizando” por razões econômicas, mas também porque “para ser visto como uma instituição de qualidade, você tem que ter um perfil internacional”.

Fonte: The Times

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