5 coisas que aprendi quando larguei tudo para fazer intercâmbio

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Foi janeiro de 2014 o ano em que decidi embarcar rumo a uma das decisões mais sábias e enriquecedoras da minha vida. Meu primeiro destino nunca foi a Europa, muito menos a capital irlandesa –afinal, devo ser sincero em dizer que nem a conhecia.

Assim como a maioria dos brasileiros, sempre sonhei com o Canadá e os Estados Unidos (afinal, ainda hoje são os destinos mais procurados por nossos conterrâneos), mas por aspectos principalmente financeiros, acabei optando por Dublin que na época, era a opção mais próxima da minha realidade como universitário recém-formado e a beira da falência.

A listinha desse post veio naturalmente, afinal já são 2 anos de intercâmbio por aqui. Portanto, se você está pensando em ter uma experiência parecida, recomendo que dê uma lida nela antes, que esse é o básico do básico mesmo.

1 – Você foi enganado durante toda a sua vida

Sabe aquela mágica de sujar a roupa num dia, e ela aparecer limpa e dobrada no seu guarda roupas no outro? Ou então aquele truque misterioso que trazia a comida das prateleiras do Angeloni direto pra sua mesa, e ainda muito mais gostosa? Então, não queria ser eu a pessoa a dar uma notícia tão trágica para vocês, mas sou obrigado: essas coisas não funcionam mais aqui!

Acho que deu pra entender, não é mesmo?

2 – O Brasil é muito maior do que você imagina

Vocês fazem ideia do quão grande é nosso país? Tem certeza? Tenho uma imagem para compartilhar que fará com que vocês tenham uma noção:

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Cabem, no mínimo, 27 países dentro do nosso!

Ou seja, além de aprender as mais diversas culturas quando vamos pra fora do nosso país, nós também aprendemos muito com nossos conterrâneos. De nada ajuda chegar com aquele discurso de sempre, enchendo o peito para falar mal do que tem aí.

Não é porque sua vida não estava boa que no Brasil inteiro esteja assim. Até porque, se estivesse tão ruim assim, você não estaria “sofrendo” na Europa. Né, não?<

3 – Brasileiro é como irmão criado longe da mãe

No meu atual trabalho (como agente de intercâmbio de uma escola em Dublin), uma das frases que mais ouvimos é: “Quero morar numa casa com gringos e estudar em uma sala sem brasileiros”.

Veja bem, não estou de forma alguma criticando isso. Afinal é totalmente louvável e comum que ao vir para cá você queira ter essa experiência. O que me incomoda é o discurso de ódio e preconceito da galera com o pessoal do mesmo país.

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Isso não se faz necessário e posso te garantir que (por favor, não generalizem e entendam que há exceções), quem vai te ajudar e estender a mão aqui fora quando você precisar são seus conterrâneos.

4 – O mundo é muito maior do que a rua da sua casa

Precisei sair dela (e da minha zona de conforto) pra entender isso. Não somos poste pra ficar parado no mesmo lugar pelo resto de nossas vidas. Se há um conselho que dou para meus amigos ou alunos que me procuram para conversar sobre a experiência de intercâmbio ou viagens é: vai!

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Não pensa muito, só arruma a mala. Depois a gente conversa.

5 – Cuide muito bem da sua cabeça

Quando falamos de intercâmbio, associamos a experiência com algo próximo como à realização de um sonho, mas levando em consideração apenas os aspectos e pontos vantajosos dessa nova fase de vida. No entanto, algo digno de nota é que essa experiência tem dificuldades que podem acabar afetando a saúde emocional dos intercambistas.

Rola de ter saudade de casa, dos amigos, da família. Vai ter perrengue, uma hora a grana acaba… Mas como costumo dizer, é um crescimento contínuo. São anos em meses.

Não tenha dúvidas de que a pessoa “você” que sairá do Brasil voltará completamente diferente da que voltará um dia – agora se melhor ou pior, vai depender de você, meu compadre.

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